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Do pé para o palco: conheça a Carambola, fruto da amizade que virou música

  • Foto do escritor: Mateus de Oliveira
    Mateus de Oliveira
  • há 21 minutos
  • 4 min de leitura

Banda mineira sobe nos palcos pela primeira vez e integra a cena musical de Uberlândia


Diversificando estilos, grupo apresenta som que vai do rock ao MPB, em meio a performances cheias de criatividade | Foto: Larissa Santos
Diversificando estilos, grupo apresenta som que vai do rock ao MPB, em meio a performances cheias de criatividade | Foto: Larissa Santos

No sábado (27/09), a banda recém-formada Carambola fez sua estreia nos palcos, apresentando seu trabalho ao Vinil Cultura Bar, em Uberlândia. O público teve a oportunidade de conhecer de perto o som dessa nova promessa da cena musical local, em uma atração que contou também com a participação da dupla de músicos Cleiton & Cleo.


A banda Carambola, formada neste ano e composta pelos músicos Caio Alves (voz e violão), Patrik Antunes (baixo), Francisco Brito (guitarra) e Miguel de Oliveira (bateria), apresentam um som único que mistura diversas influências, como rock, jazz, MPB, entre muitas outras. Em entrevista exclusiva para o 4Estações, Alves falou um pouco sobre o que esperar da estreia, além de contar um pouco mais sobre como foi o processo de criação da banda.


Em uma conversa descontraída, o vocalista da banda nos contou um pouco mais sobre como surgiram os primeiros esboços para a formação do grupo. Para Alves, a banda nasceu com o objetivo de apresentar para um festival que acabou não sendo realizado, mas a união foi tão especial que os integrantes seguiram com vontade de algo a mais.


Foi durante os ensaios na Casa Verde, estúdio musical em Uberlândia, em que o nome característico surgiu. Alves relata que, durante o intervalo do primeiro ensaio, Brito retirava as frutas de um pé de Carambola e as comia. O comportamento virou brincadeira e o nome da banda surgiu. “No primeiro ensaio que a gente fez, lá no estúdio Casa Verde, tinha um pé de carambola. O Francisco pegou uma carambola e começou a comer, a gente rachou o bico da cara dele. E aí alguém falou: podia ser Carambola, né? E ficou. Não foi nada conceitual, foi dessa brincadeira mesmo.”


Na Casa Verde floresceu não só o pé de carambola, mas também a amizade entre todos os membros da banda | Foto: Francisco Júnior
Na Casa Verde floresceu não só o pé de carambola, mas também a amizade entre todos os membros da banda | Foto: Francisco Júnior

Parceria de longa data, Alves e Brito são primos e compartilham do mesmo sentimento pela música. Foi com ele que o vocalista teve seu primeiro contato com o violão, resultando em uma sinergia que permitiu com que os dois evoluíssem conjuntamente na música. “Eu e o Francisco começamos a tocar violão mais ou menos na mesma época. Ele me mostrou Blackbird, dos Beatles, e eu fiquei obcecado para aprender também. Desde então, a gente foi evoluindo junto na música, compartilhando influências, e isso dura até hoje”, conta. O músico diz que desde o começo havia o desejo de criar um projeto entre os dois, mas que esse momento nunca chegaria. Foi só em maio deste ano, que, ao receber o convite para participar de um evento sediado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), os dois visualizaram uma oportunidade única para realizar o projeto.


Antunes, também estudante de Jornalismo pela UFU e amigo de Alves, foi convidado para integrar a banda. Motivados pelos mesmos gostos, a amizade dos estudantes foi formada pelas influências que os acompanham como músicos. “Conheci o Patrik no curso de Jornalismo. A gente já começou a conversar porque ele curtia Clube da Esquina, rock nacional, Beatles, tudo coisa que eu também gosto”, explica Alves. O músico acredita que conheceu Antunes antes mesmo da universidade, ao assistir uma de suas entrevistas realizadas pelo amigo em seu canal “Mestres da Música Brasileira”, evidenciando que, desde o início, a música motiva os músicos também nos palcos da vida.


Alves também compartilha a recente amizade formada com Oliveira, baterista da “Marla Trio”, que agora também compõe a formação inicial da Carambola. Em um encontro entre músicos no Vinil Cultura Bar, o músico conversou com Oliveira pela primeira vez e encontraram ali semelhanças que permitiram a amizade. Ambos estiveram novamente no Vinil Cultura Bar, mas dessa vez compartilhando palco. Para Alves, cada membro tem sua identidade sonora, mas todos possuem gostos em comum quando se trata de música brasileira. Como influência majoritária entre os integrantes, Clube da Esquina parece ser uma força motora que inspira o som da banda. Não só isso, o vocalista afirma que a banda tenta apresentar a identidade de cada um refletida em seus instrumentos: “Nesse primeiro momento, a gente está fazendo covers, mas sempre colocando nossa própria impressão. Tem um pouco de Clube da Esquina, rock nacional, Beatles, Pink Floyd, até um pezinho no jazz e na soul music. A gente quer trazer algo diferente, não só copiar o original”.


Quanto aos objetivos da banda, Alves se encontra animado para o futuro da banda. O músico afirma que durante esse primeiro momento, a banda tem se dedicado a apresentar covers e garantir seu espaço na cena, mas que pensam em futuramente explorar sons autorais. O vocalista afirma que durante o último ensaio realizado, a banda já abordou sobre o assunto e tem pensado com carinho sobre isso. “A gente tá nessa pegada inicial de fazer covers, mas com certeza a gente vai fazer alguma coisa autoral também mais para frente”, afirma o músico.


Com show de estreia, Carambola busca apresentar seu som e garantir-se na cena local | Foto: Francisco Júnior
Com show de estreia, Carambola busca apresentar seu som e garantir-se na cena local | Foto: Francisco Júnior

Alves também expõe as dificuldades vivenciadas, em primeiro momento, pelos músicos como banda independente. Para ele, um dos desafios tem sido procurar locais para se apresentar, já que muitas casas buscam visualizar materiais prévios: “As pessoas querem ver o que a banda faz. Mas é aquela coisa, você nunca fez um show. Então, como é que a pessoa vai confiar? Acho que quando você forma uma banda independente, a principal coisa é você fazer o primeiro show, ter uma material para mostrar”.


A banda contou com a parceria dos músicos Cleiton & Cléo, que participaram também da atração no Vinil Cultura Bar no último sábado. Para o músico, é uma enorme felicidade poder tocar com a dupla e poder aprender um pouco mais com eles. O vocalista conta que conheceu Cleiton ainda no início da faculdade, durante um trabalho acadêmico, e depois reencontrou a dupla no PET Cultural, evento sediado na universidade, onde eles venceram a competição. “É muito bacana agora poder dividir palco com eles, porque são caras sensacionais. Fico feliz de fazer esse primeiro show junto com eles”, destaca o vocalista.


Otimistas para os próximos passos, o grupo Carambola se une para mostrar a diversidade de influências que acompanham os músicos, mostrando também um pouco do clima de leveza gerado pela amizade entres os membros, que caracterizam a energia da banda.


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