Curiosidades e novidades do Rock in Rio 2019

A 8ª edição do festival Rock in Rio acontece dos dias 27 a 29 de setembro e dos dias 03 a 06 de outubro, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Inaugurado em 1985 e reformulado em 2011, o evento cresceu quando buscou atrair um novo público com atrações de diversos gêneros musicais e passou a ser bienal.

A edição de 2019 investiu ainda mais em espaços diferenciados para aumentar a pluralidade e diversidade do festival. Seis novos espaços foram criados, que exaltam o rap, o funk, a dança, a poesia, a música eletrônica, atrações circenses e a nostalgia. Tais áreas são, Espaço Favela, Palco Supernova, NAVE – Nosso Futuro é Agora, New Dance Order, Fueza Bruta e Rota 85.

O espaço NAVE - Nosso Futuro é Agora promete uma experiência completamente imersiva | Foto: Nadedja Calado / CBN

No Palco Mundo, principal palco do evento, a presença de artistas brasileiros está garantida como abertura dos shows em basicamente todos os dias, ficando de fora apenas na apelidada “noite do metal” do dia 04 de outubro. O primeiro a se apresentar é Alok no dia 27. CPM22 e Raimundos tocam juntos no dia 28. Ivete Sangalo abre no dia 29 e Capital Inicial no dia 03, sendo essa a quarta vez que a banda toca no mesmo dia que Red Hot Chili Peppers. Ainda passam pelo palco, Anitta no dia 05 e Paralamas do Sucesso no dia 06.

A “noite do metal” traz aquilo que os fãs de Rock mais esperam do festival, Rock. Os palcos já conhecidos, Mundo e Sunset, e o novo, Supernova, tem apenas atrações do gênero confirmadas para esse dia. Ainda há o espaço Rota 85 que é dedicado ao primeiro Rock in Rio, saudoso para muitos. Ainda assim, o Espaço Favela e o New Dance Order dão uma maior diversidade musical para o dia.

Existe muita discussão entre aqueles que frequentam o festival. Uns dizem que este perdeu a sua essência, já outros concordam com as mudanças e gostam da ideia de terem mais do que ouvir no evento. O estudante Henrique Rodrigues, de 20 anos, frequenta o Rock in Rio desde sua 5ª edição no ano de 2013. “Meus pais pegaram a transição do evento e dizem que isso aconteceu naturalmente por causa da globalização, mas eu acho que o nome, que ficou conhecido internacionalmente, foi mantido por estratégia”, ele conta.