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Freddie Mercury: Um Verdadeiro "Queen"

  • Foto do escritor: Guilherme Amaral
    Guilherme Amaral
  • 9 de nov. de 2018
  • 4 min de leitura

Atualizado: 31 de jul. de 2019

Passados 27 anos de sua morte, Freddie Mercury ganha filme biográfico de grande orçamento intitulado “Bohemian Rhapsody”, nome dado à música divisora de águas para o sucesso de sua banda, Queen. Freddie lançou dezessete álbuns em sua carreira musical, sendo quinze com o Queen e dois solo. Consagrado como maior vocalista de Rock and Roll pela Classic Rock, o cantor e sua banda servem ainda de inspiração para vários artistas, com suas performances energéticas e vozes marcantes, sempre se reinventando a cada álbum, apostando em ideais consideradas revolucionárias para o gênero. Claro que em todos esses anos de história, haveria muita coisa para contar.


Freddie Mercury no Wembley Stadium em Londres em julho de 1986. | Divulgação


Farrokh Bulsara nasceu em 5 de setembro de 1946 no país africano chamado hoje de Tanzânia. Foi estudar na Índia, onde ganhou o apelido de Freddie de seus amigos e passou a se interessar pela música, entrando em corais e aprendendo a tocar piano. Sua família teve que fugir para a Inglaterra por causa de uma revolução em sua terra. Lá, conseguiu entrar em uma faculdade de artes, onde conheceu Tim Staffel, vocalista e baixista da banda Smile, que mais tarde a abandonou e deu lugar a Freddie que já acompanhava e conhecia o grupo.


Passando a se chamar Queen, a banda era composta por Brian May (guitarrista) e Roger Taylor (baterista) e, mais tarde, John Deacon. Seus primeiros álbuns, “Queen” e “Queen II” tiveram uma recepção mais limitada ao Reino Unido, e o grupo conseguiu certa projeção mundial com o disco “Sheer Heart Attack”, com a conhecida canção Killer Queen. Mas foi com seu quarto álbum, “A Night at the Opera”, que trouxe a música Bohemian Rhapsody, que o grupo se popularizou de vez. Essa nova obra de Freddie misturava o Rock and Roll com a Ópera, as duas paixões do cantor, algo que antes nunca havia sido imaginado.


O sucesso continuou com os próximos álbuns, “A Day at the Races”, que trazia a canção Somebody to Love, e “News of the World”, que trouxe dois dos maiores hinos do grupo, We Will Rock You e We are the Champions. “Jazz” não atendeu as expectativas, mas “The Game” foi para as paradas do Billboard (colocação americana) com Another One Bites the Dust e Crazy Little Thing Called Love. Fizeram a primeira turnê que uma banda Europeia já fez para a Amarica do Sul, onde tocaram no Brasil para mais de trezentas mil pessoas. A apresentação da música Love of my Life no país ficou marcada na história, não só da banda, como dos shows de Rock.


“Hot Space” foi uma ideia de Freddie que não deu muito certo. Ele queria buscar os traços de Another One Bites the Dust em todas as músicas do álbum, o que não agradou os outros integrantes. Acabou que “Hot Space” foi um fiasco, o que causou uma separação momentânea da banda. Mas dois anos depois, Queen volta com “The Works“ que continha I Want to Break Free e Radio Ga Ga nas suas faixas. Na turnê do disco, o grupo retornou ao Brasil para o primeiro Rock in Rio.


No mesmo ano, 1985, a banda se apresentou no que foi considerado por muitos como seu maior show. O Live aid foi um show beneficente que reuniu diversos artistas para fazer uma apresentação que chamaria a atenção do público para fazer doações para ajudar na causa da fome na Etiópia. Queen roubou o show cantando suas músicas de maior sucesso. O primeiro álbum solo de Freddie também foi lançado nesse mesmo ano.


Apresentação do Queen no Live Aid | Divulgação


Com a banda novamente no auge, “A Kind of Magic” foi mais um sucesso, principalmente com a música que leva o nome do álbum. Em 1987, Freddie descobriu ser portador do vírus da AIDS, e a partir daí, suas condições físicas passaram a interferir em suas performances. Isso não o impediu de inovar mais uma vez com o lançamento de um álbum solo voltado para a Ópera, intitulado “Barcelona”. “The Miracle” foi o último álbum que gravou com a banda antes de contar que portava o vírus. Assim que contou, pediu para gravar o máximo de músicas possível, enquanto ainda conseguisse. O pedido foi atendido e “Innuendo” foi lançado em 1991, ano em que Freddie não aguentou mais e se foi. Sua última música de sucesso antes da morte foi The Show Must Go On. Quatro anos depois, o último álbum de Queen foi lançado. “Made in Heaven” possuía as faixas que Mercury gravou naquele período em que não queria parar enquanto ainda conseguisse.


Freddie Mercury viveu uma vida de sexo, drogras e Rock and Roll. Suas histórias em festas são inúmeras. Existe uma em que Michael Jackson gravaria uma música com Freddie, mas não conseguiu aguentar o fato de que o vocalista do Queen cheirava cocaína diversas vezes dentro do estúdio. A vida sexual de Freddie também foi bem cheia. Ele se relacionou com vários homens e mulheres. Muitos dizem que ele era gay, mas uma das suas maiores paixões (talvez a maior) foi Mary Austin, mulher de quem continuou muito amigo, mesmo depois do término. Toda essa vida de drogas e sexo culminou na sua infecção pelo vírus.


Com todos os altos e baixos, Freddie Mercury foi um grande influenciador de diversas gerações. Alírio Netto é brasileiro e cantor cover da banda Queen, e recebeu o convite dos próprios integrantes para compor uma banda chamada Queen Extravaganza que faz show pelo mundo inteiro. Alírio conta sobre como foi influenciado, “Eu bebo na fonte do Freddie: aprendi a tocar piano depois de vê-lo tocar e fiz anos de canto lírico por causa dele. Freddie é o catalisador de tudo o que acontece na minha vida”.


O filme “Bohemian Rhapsody” retrata as fazes da banda de Freddie Mercury de forma dramática, alterando alguns momentos da história para dar mais impacto ao filme. Ainda assim, os relacionamentos de Freddie são bem retratados e suas emoções enquanto subia nos palcos também. As atuações de Rami Malek, Ben Hardy, Gwilym Lee e Joseph Mazzello aproximam o público às relações da banda.


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