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Ira! Mulheres à Frente da Tropa

  • 6 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Após término, banda Ira! volta aos palcos 13 anos depois com novo sucesso


A banda de rock brasileira Ira!, formada em 1981, havia anunciado seu término em 2007, mas retornou novamente em 2014 e agora está lançando seu mais novo álbum IRA. Contendo um total de 10 faixas inéditas, o seu primeiro clipe, Mulheres à Frente da Tropa, foi lançado três semanas atrás.


O clipe conta a história de uma senhora que em um de seus cochilos vê diversas mulheres caminhando. Em meio a tropa, há figuras femininas marcantes da história, como Marielle Franco, Dandara e Preta Ferreira. O clipe retoma o movimentos sufragista em que as mulheres iam às ruas para lutar pelos seus direitos.


Efeito Dominó, o mais novo clipe da banda, foi lançado ontem (05), e já está caindo no gosto dos fãs. Laura Justino (20 anos), é uma fã antiga da banda. Conhecendo por influência familiar, resolveu por conta própria saber mais sobre o grupo, e quando questionada acerca do novo álbum, Justino conta: “Eu não esperava que eles fossem voltar depois da briga, porque cada um estava com o seu projeto paralelo, mas nenhum álbum estava tão marcante quanto esse agora”.



Efeito Dominó faz lembrar um pouco do Ira! antigo, enquanto Mulheres à Frente da Tropa apresentam uma variedade grande de culturas e mulheres reunidas em uma só luta por igualdade de direitos, além de não apresentarem um padrão de beleza feminino específico, uma vez que o clipe é todo em preto e branco, deixando colorido apenas quadros e imagens de mulheres que foram muito importantes para a luta.



Quando questionada sobre Mulheres à Frente da Tropa, Justino afirma que este é um projeto muito importante, uma vez que retoma a luta histórica das mulheres por igualdade, além de ampliar a voz delas. “O clipe é show, dá para ver que eles realmente estão dentro do manifesto e conscientização, porque em primeiro lugar, eles não colocam homens no clipe e dá importância para a mulher, além da voz delas ao fundo”, comenta Justino.


A jovem conta que realmente foi um projeto que superou todas as suas expectativas: “Uma parte muito importante do clipe é a mulher com o vestido vermelho levantando o punho simbolizando uma luta, que no caso é o que todas nós estamos vivendo. Eles entraram realmente neste engajamento e nesta busca por igualdade de direitos e se vê isso no clipe. Acho que falta mais bandas de rock entrarem no movimento hoje em dia. É importante de mais o que eles estão fazendo, além de muito impressionante uma vez que a característica do rock é se manifestar sobre algo”.


Segundo ela, uma das frases mais marcantes do clipe é “elas não temem ao covarde e opressor”, mostrando assim todo o poder que as mulheres estão conseguindo com as suas lutas.


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