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MPB: Do início à conjuntura atual

  • Foto do escritor: Túlio Daniel
    Túlio Daniel
  • 9 de dez. de 2018
  • 11 min de leitura

Atualizado: 31 de jul. de 2019


A música popular brasileira se trata de um conjunto de manifestações culturais miscigenadas que foram surgindo e criando uma identidade sonora brasileira ao longo dos anos através do rock, samba, sertanejo e até mesmo do funk contemporâneo. Entretanto, o movimento MPB, ainda que tenha o mesmo nome, não possui a mesma significância, pois trata de um novo gênero musical que surgiu por volta de 1960 no Brasil, tornando símbolo de resistência e que transparece atualmente a imagem de música culta brasileira.


O Lundu e a Modinha


O lundu é uma dança e canto de origem angolana que adentrou na cultura brasileira no século XVIII trazido provavelmente pelos escravos africanos. Ao final do século, o ritmo evolui para uma canção urbana acompanhado de versos maiores, muitas vezes com uma pegada humorística e se tornando uma dança de salão.


Dois séculos depois, o lundu acaba deixando de ser popular e faculta o surgimento do maxixe. Esse novo estilo musical ficou também conhecido como tango brasileiro, que diferente do lundu, que era mais ligado ao mundo rural e realizado em roda com a participação de todos, era realizado em pares que dançavam ao mesmo tempo com melodia e voz externa ao meio dos dançarinos. O maxixe acabou influenciando Donga e Sinhô, compositores de samba, e assim participando na criação tanto do gênero do samba quanto dos passos do samba de gafieira.


Ao mesmo tempo em que o lundu crescia no século XVIII, a modinha também foi acrescida à cultura brasileira advinda dos costumes portugueses. Diferentemente do lundu - e consequentemente do maxixe -, a modinha tratava de um aspecto sentimental, marcada pela melancolia erudita portuguesa.


Ambos os estilos foram fundamentais nos primórdios do que conhecemos hoje como música popular brasileira. Villa-Lobos foi um compositor que utilizou bastante dos dois estilos em suas composições e influenciou Tom Jobim, um dos criadores da bossa nova e consequentemente do MPB.

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Ilustração de pessoas dançando lundu por Johann Moritz Rugendas | Fonte: www.uppermag.com

Choro e Samba


Por volta do século XIX, no Rio de Janeiro, surge um novo gênero da música popular nacional, também oriundo do lundu: o choro, também conhecido como chorinho. Dentre várias teorias no que diz respeito ao nome, o termo surgiu da fusão do verbo chorar com choro (coro no latim), além de fazer referência a maneira “chorosa” que o ritmo levava.

O choro pode ser considerado como o primeiro ritmo musical próprio do Brasil, que também contribuiu para o surgimento do MPB. Sua composição se baseava na flauta, cavaquinho e violão, entretanto, como em qualquer gênero, ao se evoluir foi acrescido outros instrumentos de sopro e corda em suas composições.


Os pilares do choro se deram nos pianistas Ernesto Nazaré e Chiquinha Gonzaga, no flautista e compositor Joaquim Antônio Calado e no maestro Anacleto de Medeiro, através de tangos, polcas, maxixes, quadrilhas, marchas e xotes que se difundiram em todo território nacional. Pixinguinha acabou por consolidar o choro como gênero musical, utilizando do saxofone e da flauta em suas obras e se tornando o maior compositor do estilo musical.


Já no início do século XX, também no Rio de Janeiro, surge o samba oriundo de danças com raízes africanas, nascido na região nordeste do Brasil, sendo considerado uma das principais manifestações culturais populares nacionais. O gênero surgiu ao entrar em contato com outros populares cariocas, como o xote, o maxixe e o lundu, se tornando algo de caráter totalmente singular e nascido nas denominadas “casas das tias baianas”, mulheres migrantes da Bahia.


De acordo com os registros da Biblioteca Nacional, o disco Pelo Telefone (1916) de Donga e Mauro Almeida é considerado o primeiro samba a ser gravado no Brasil e tornando-se assim um marco na história moderna brasileira, contribuindo para a divulgação e popularização do samba enquanto gênero musical.


Associado ao carnaval, o samba adquiriu seu lugar no mercado da música e ganhou a condição de identidade nacional. Por volta de 1920, os compositores dos blocos carnavalescos Osvaldo Cruz, Mangueira, Estácio de Sá, São Carlos e Salgueiro inovaram o gênero, o que o levou a ser considerado raiz e a se espalhar através das rádios para todo o Brasil.

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Disco Pelo Telefone | Fonte: cifrantiga3.blogspot.com

Bossa Nova, a antecessora do MPB


A Bossa Nova surgiu nos anos 50 através de encontros na zona sul do Rio de Janeiro entre Nara Leão, Roberto Menescal e João Gilberto, cujo centro era o samba. O gênero sofreu influência do jazz norte-americano, da música erudita e das músicas impressionistas de Ravel e Debussy. Tais influências fizeram com que o samba se tornasse um estilo mais suave com um cantar baixo e tranquilo, se diferenciando do samba do morro que possuía grandes vozes impostas e projetadas com vocais atenuados, sendo o termo Bossa Nova justamente uma referência ao novo jeito de se fazer samba.


O novo gênero foi lançado pela dupla João Gilberto e Elizete Cardoso através do disco Canção do Amor, considerado o primeiro oficial da Bossa Nova. Com o pontapé inicial, várias canções se tornaram hinos brasileiros, como Garota de Ipanema de Tom Jobim, ficando conhecidas mundialmente.


Com as mudanças dentro do samba, passando agora para letras que tinham a temática amorosa e leve, além do modo suave de cantar, o movimento União Nacional dos Estudantes (UNE) e o Centro de Cultura Popular Brasileira desaprovava tal situação. Por possuir um cunho nacionalista, não concordava com as influências do jazz estrangeiro e pregava o retorno das origens do samba raíz. Entretanto, vários artistas aderiram a ideia da Bossa Nova, como Francis Hime, Edu Lobo e Vinícius de Moraes.


Essas transformações ocorridas dentro do gênero na primeira metade da década de 60 fez com que a Bossa Nova se dividisse e que alguns artistas jovens tomassem a frente da música sem optar por um lado, juntando as duas vertentes e criando então a Música Popular Moderna (MPM), terminologia utilizada inicialmente em 1965 para identificar as músicas que já não encaixavam mais nem como samba, nem como bossa nova.

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Vinícius de Moraes | Fonte: cidadedeniteroi.com

A difusão e concretização do MPB


O início do MPB é associado à interpretação de Arrastão, por Elis Regina, música de Edu Lobos juntamente com Vinícius de Moraes, ainda que na época era considerada uma MPM.


Na segunda metade da década de 60 começa então a surgir programas de rádio e televisão que irão influenciar no crescimento do gênero. A interpretação de Arrastão por Elis Regina venceu o 1º Festival de Música Popular da TV Excelsior e fez com que surgissem artistas novos, filhos da bossa nova como Chico Buarque, Taiguara e Geraldo Vandré.


A ruptura da bossa nova com o MPB se dá com o Quarteto do CPC, conjunto vocal de Niterói que adotou o nome de MPB 4 em 1966; e com o vencimento das músicas Disparada, de Geraldo Vandré, e A Banda, de Chico Buarque, no 2º Festival de Música Popular Brasileira também daquele ano, músicas estas que tinham pouco ou quase nada da bossa nova.


MPB como símbolo de resistência e construção histórica


O MPB surgiu em meio aos vários acontecimentos da década de 60, onde ocorriam injustiças e vetos nas formas de expressão. Desta forma, o MPB é utilizado como protesto e indignação ao governo através de letras que respondiam a esses bloqueios. A TV Excelsior, que realizava os Festivais de Música Popular, foi grande disseminadora das mensagens, mas devido ao seu posicionamento político, acabou por também sofrer perseguições e foi se diminuindo no cenário televisivo até fechar e perder espaço para a Rede Globo e TV Record.


Neste cenário, um novo movimento cultural brasileiro surgiu sob as correntes artísticas do pop e rock nacional e da vanguarda, ficando conhecido como Tropicália ou Tropicalismo, onde misturava manifestações da cultura brasileira com inovações radicais. A música foi a principal manifestação do movimento, através principalmente de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, Tom Zé, Gal Costa, Maria Bethânia, Nara Leão e Os Mutantes (Arnaldo Baptista, Rita Lee, Sérgio Dias, Liminha e Dinho Leme). Com duras críticas à Ditadura Militar e censuras que aconteciam na época, o movimento terminou com a prisão de Gilberto Gil e Caetano Veloso em 1968. O fim do movimento se deu com o exílio de Caetano após sua saída da prisão em 1969.


Tal fato ocorreu, pois, vendo as brechas deixadas em relações aos protestos, o governo de 68 instaurou o Ato Intitucional 5 (AI-5) que estabelecia a censura prévia das músicas. Logo, várias músicas e cantores foram vetados, sofrendo repressões, torturas e prisões, vendo o exílio em outros países como uma forma de segurança e de poderem continuar com seus protestos em forma de arte.

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Manifestação contra a Ditadura Militar | Fonte: obviousmag.org

Músicas de destaque da época


1- Pra não dizer que não falei das flores (1968) – Geraldo Vandré


A música escrita e interpretada por Geraldo Vandré cita a luta armada e os movimentos populares que pregavam a liberdade à opressão. Tornou-se hino de resistência do movimento civil e estudantil que faziam oposição à ditadura militar.


“Há soldados armados

Amados ou não

Quase todos perdidos

De armas na mão

Nos quartéis lhes ensinam

Uma antiga lição

De morrer pela pátria

E viver sem razão”


2- Panis Et Circencis (1968) – Os Mutantes


A música gravada pelos Mutantes e escrita por Caetano Veloso e Gilberto Gil remete a política Pão e Circo, em que bastava apenas dar comida e lazer à população. A crítica não se dá apenas ao cenário político da época, mas também às características culturais que se passavam durante a ditadura.


“Eu quis cantar

Minha canção iluminada de sol

Soltei os panos sobre os mastros no ar

Soltei os tigres e os leões nos quintais

Mas as pessoas na sala de jantar

São ocupadas em nascer e morrer”


3- Tropicália (1969) – Caetano Veloso


A música se tornou o símbolo do movimento tropicalista, referenciando justamente a nova forma de se fazer música dentro do MPB juntamente com a repressão militar.


“Na mão direita tem uma roseira Autenticando eterna primavera E no jardim os urubus passeiam A tarde inteira entre os girassóis”


4- Como nossos pais (1976) – Belchior


A música de Belchior fez sucesso na voz de Elis Regina, e posteriormente na de sua filha Maria Rita. A música trata sobre a desilusão da juventude frente à ditadura militar, e sua luta em busca da liberdade e amor.


“Por isso cuidado meu bem Há perigo na esquina Eles venceram E o sinal está fechado prá nós Que somos jovens”


5- Cálice (1978) – Gilberto Gil e Chico Buarque


A música faz alusão à parte bíblica em que Jesus está no calvário, fazendo um jogo de palavras para tentar despistar a censura do regime militar, através da ambiguidade cálice/cale-se. A estreia da música seria no show Phono 73, mas durante a apresentação os microfones foram desligados e os cantores impedidos de continuar a apresentação.


“Pai, afasta de mim esse cálice

De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga?

Tragar a dor, engolir a labuta?

Mesmo calada a boca, resta o peito

Silêncio na cidade não se escuta

De que me vale ser filho da santa?

Melhor seria ser filho da outra

Outra realidade menos morta

Tanta mentira, tanta força bruta”


MPB Pós-Ditadura


Após o regime militar iniciado na década de 60, o MPB continuou forte por décadas e passou a se inovar cada vez mais aumentando deu caráter antropofágico que dura até os dias atuais.


Na década de 70 adotou elementos do soul, do funk e do rock através de Tim Maia, além do uso de elementos do samba e do pop, presentes nas músicas de Jorge Bem Jour, por exemplo.


Nos anos 80, o rock nacional já atingia um grande caráter MPB com alguns traços da Bossa Nova, como na gravação de Me Chama por João Gilberto. Além disso, o reggae e o rap entraram também para o MPB, através de Gilberto Gil, que colaborou no rap Haiti que critica o massacre do Carandiru, além de colaborar com a banda The Wailers de Bob Marley.


Os grandes nomes do MPB


Ao longo dos anos, grandes artistas receberam destaque dentro do MPB, servindo como referência até para os dias de hoje, principalmente no que diz respeito ao período ditatorial, além de suas vozes marcantes caracterizado pela população nacional como música de qualidade e de viés culto. Karlah Gadelha, cantora de MPB à 14 anos, reconhece a importância não somente desses artistas mas do MPB no geral. “Tem uma importância enorme em todas as fases da história do Brasil, além da importância da primeira mulher na música, que foi Chiquinha Gonzaga”.


Elis Regina

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Assim como Chiquinha Gonzaga, Elis Regina ficou conhecida como a maior voz feminina do Brasil, sendo destaque até hoje. Com personalidade forte e boa presença de palco, foi grande destaque nos festivais com suas interpretações regadas de melancolia e diversas outras emoções que variavam entre raiva e alegria.


Passando por diversos gêneros da música popular brasileira, utilizou do samba, da bossa nova, do jazz e do rock em suas interpretações, se destacando com O bêbado e o equilibrista, Madalena e Como nossos pais. Seu falecimento foi causado por overdose de álcool e cocaína, levando a cantora no auge dos seus trinta e seis anos.


Gilberto Gil

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O cantor é um dos artistas mais influentes do Brasil, principalmente por utilizar aspectos ambientalistas, ativistas e políticos, utilizar o multi-instrumentalismo e a intelectualidade. Gilberto Gil participou do Tropicalismo ao lado de Caetano Veloso, que juntos compuseram diversas músicas. Assim como outros cantores, foi exilado em Londres junto com Caetano durante o regime militar devido à repressão e censura.


Iniciou no ramo da música com o grupo Os Desafinados, aos seus 18 anos, aonde tocava vibrafone e acordeom. Como qualquer inicío de carreira, iniciou cantando e apresentando em festas e pequenos clubes de salvador. Com o tempo atingiu o sucesso e reconhecimento nacional, ficando conhecido pelo uso de estilos regionais como bailão e forró, além do reggae internacional.


Chico Buarque

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Assim como Giberto Gil, Chico Buarque começou sua carreira aos dezoito anos, mas como contista. Em 1966 lançou seu primeiro disco Chico Buarque de Hollanda o qual o destacou no mercado da música. Seu sucesso A Banda fez com que o cantor vencesse o Festival de Música Popular, através da interpretação de Nara Leão.


Na década de 60 também criticou o regime militar no Brasil através de suas declarações e músicas. Com isso, além da censura, sofreu ainda o exílio, indo para a Itália em 1969. O destaque de suas canções se deu no fato do cantor utilizar um eu lírico feminino em suas canções, não muito comum para a época, como nas canções Teresinha, Folhetim e Olhos nos Olhos.


Ainda utilizando do ativismo político, atualmente o cantor defende o Partido dos Trabalhadores e a erradicação das desigualdades sociais existentes no Brasil. Além disso, o cantor também escreve romances, merecendo destaque Leite Derramado e Budapeste.


Djavan

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Natural de Alagoas, o cantor fez sucesso dentro do MPB apenas na década de 8, ficando conhecido pelas canções Eu te Devoro, Se, e Flor de Lis.


Djavan ficou conhecido no cenário brasileiro com as parcerias de Chico Buarque e Caetano Veloso, após o cantor conseguir gravar seus discos originais e começar a interpretar grandes canções da música popular brasileira em novelas da Rede Globo.


Caetano Veloso

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O cantor nasceu em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, mas cresceu em Salvador com influência da Bossa Nova. Com o tempo, se tornou o artista mais influente do país, com mais de quarenta anos de careira, possuindo uma obra original, versátil e inovadora.


Também foi um dos principais criadores da Tropicália, sempre se renovando e utilizando vários elementos da música, variando em samba, prince, indie e rock. Tornou-se reconhecido internacionalmente, participando do filme Fale com Ela, do cineasta Almodóvar, sendo sem dúvidas um dos maiores compositores de MPB.


O MPB na atualidade e seu futuro no mercado da música


A música popular brasileira acabou por ter um caráter expressivo de sentimentos, através das palavras, ritmos e melodias, tornando as angústias mais palpáveis, sendo o MPB um forte gênero que conseguiu e consegue fazer denúncias e contar histórias através do tempo, assim como afirma a cantora Luana Chimite, de 20 anos. “A MPB é importante para não perdermos nossa origem musical e para servir como alimento de qualidade para os novos talentos da música”. Segunda a jovem, sua escolha pelo MPB é justamente por representar e contar um pouco do Brasil em seus versos e canções.


Com os novos gêneros e estilos musicais que estão surgindo, como funk, pop, sertanejo e eletrônico, os rostos de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Tim Maia, Cazuza e Rita Lee que foram destaques no passado acabam sendo substituídos ao se falar “me cante uma música brasileira atual”. Com isso, outros artistas como Anitta, Pabllo Vittar, Luan Santana, Marília Mendonça, Ivete Sangalo e Mc Kevinho acabam caindo no cenário de artistas brasileiros atuais e reconhecidos.


Vale ressaltar que a música popular brasileira significa gêneros e ritmos que são comuns no território nacional, e se diferem dos gêneros Pop e MPB que possuem características próprias e servem como forma de agrupar determinados estilos musicais. Logo, nota-se que a música popular hoje atingiu fronteiras diferentes, onde o que domina as paradas de sucesso não se trata mais de artistas antigos e “cultos”, cedendo lugar para uma drag queen, para o funk subjugado por anos e que hoje é ouvido em todo território e para o sertanejo, que desde as décadas passadas estourou no Brasil, se reinventou para continuar no gosto popular se atualizando aos novos estilos musicais e encabeçando grandes nomes femininos.


E o MPB em si, caiu no esquecimento popular? A cantora Alcione Helena discorda, segundo ela, “o gênero não é tão livre quanto os demais, e como mostra resistência, está também se reinventando e ainda é prestigiado por muitos fãs”.


Ao ser questionada sobre o motivo de outros gêneros estarem crescendo no mercado da música, Karlah diz que a música simples acaba sendo mais fácil de cair no gosto popular. “Encontraram a fórmula do sucesso atual, música simples, um tema vazio, e começaram a fazer a mesma coisa incansavelmente. A ponto de estar tudo muito misturado, todo ritmos juntos. Mas tem muita música boa, gente boa, que não está na grande mídia. A maioria das pessoas tem preguiça de pesquisar o desconhecido e só aceitando o que toca na mídia”, afirma ela. Ainda segundo a cantora, as pessoas estão cansando da “mesmísse musical”, prevalecendo a originalidade e a qualidade.


Atualmente, alguns cantores de MPB ainda têm espaço no mercado, o que faz com que o gênero continue a ser moldado e prevalecer nas plataformas de música, como Marisa Monte, Ana Carolina, Elba Ramalho, Sandy, Maria Gadú, Lulu Santos e Fafá de Belém, além dos tradicionais Roberto Carlos, Caetano Veloso e Gilberto Gil.

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