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A Música POP: Suas Definições e Representações ao Longo dos Tempos

  • Foto do escritor: Guilherme Amaral
    Guilherme Amaral
  • 10 de dez. de 2018
  • 12 min de leitura

Atualizado: 31 de jul. de 2019


O gênero não possui uma definição correta, mas possui anos de história com grandes nomes da música que revolucionaram o mercado


Muito se discute sobre o que é a música POP. De acordo com o crítico de música britânico, Gammond, “Embora o uso da palavra ‘popular’ em relação às formas mais leves da música date de meados do século XIX, a abreviação ‘pop’ só começou a ser usada durante os anos de 1950, quando foi adotada como nome genérico para um tipo especial de produto musical dirigido ao mercado adolescente”.


Essa definição está presente no dicionário “Vocabulário de Música POP”. Seu autor, Roy Shuker, limita o POP ainda mais quando afirma em seu livro que, “a maior parte da música POP é considerada descartável e as melhores delas sobrevivem como 'velhos sucessos'. Musicalmente o gênero caracteriza-se pelos refrãos fáceis de memorizar e pelo amor romântico como tema”.


Ainda no dicionário, é apresentado o termo POP como oposição ao Rock, numa dicotomia baseada em noções de arte e comércio na música popular. O POP pretenderia ser agradável e vender uma bela imagem de si mesmo enquanto o Rock seria mais autônomo e inteligente.


Mas para fãs como Filippi Araujo, que consome constantemente o gênero, o POP tem um peso muito mais profundo, “usam-se do gênero para expressar ideias, expor preconceitos e quebrar tabus. Além disso, muitos artistas têm obras aclamadas pelos críticos de música e influenciam a sociedade em vários contextos”.


Aplicativos e sites categorizam certas canções como POP. Portanto é possível considerá-lo como um gênero próprio, diferenciando do que seria uma música simplesmente “popular”. Algumas análises trazem uma estrutura formal para o estilo, que seria a verso – estribilho – verso. Além disso, suas melodias seriam mais dançantes e alegres.

Para considerar uma evolução histórica do POP, é necessário entender que o Blues e o Country foram seus grandes inspiradores. De fato, os cantores mais famosos da década de 50, período em que esses gêneros faziam sucesso, foram Bing Crosby, Frank Sinatra, Dean Martin e indiretamente, Elvis Presley.


Com a evolução do estilo musical, cantores como Bob Dylan, Carole King, Neil Diamond, foram considerados ídolos pelos adolescentes na década de 1960. Em 1970, surgiram os estilismos country dos Eagles, o rock-influenced Pop de Rod Stewart, Steely Dan, Fleetwood Mac. e ABBA, além dos novos sons vindos da Disco e dos Bee Gees, e o piano-based Pop de Billy Joel e Elton John.


Os anos de 1980 foram decisivos para a consolidação do gênero. Foram anos que viraram a página do que era considerado parte do estilo. Isso aconteceu principalmente devido a Michael Jackson e Madonna, o rei e a rainha do POP. Mas além deles, outros artistas iam moldando uma identidade para esse tipo de música. Girls Just Want to Have Fun de Cyndi Lauper, Never Gonna Give You Up de Rick Astley e Take on Me da banda A-ha foram alguns dos marcos que surgiram dessa década.


Cyndi Lauper contracenando com outras garotas em seu videoclipe | Fonte: Cena do clipe da música "Girls Just Want to Have Fun"

Os anos de 1990 foram marcados pelas boy bands e girl groups (grupos de 5 a 6 garotos ou garotas vocalistas que dançavam coreografias ensaiadas e se revezavam no solo vocal). Alguns exemplos de bandas assim que estouraram na época são Spice Girls e Backstreet Boys. Wannabe e I Want It that Way (músicas de sucesso de cada um dos grupos) ainda são cantadas em festas e passeios por gerações que nem viveram a época. No Youtube, plataforma que surgiu anos mais tarde, a música de Spice Girls passa dos 380 milhões de visualizações, enquanto I Want It that Way já está da na casa dos 540 milhões.


Ainda nesse período, podemos citar o surgimento das chamadas “princesas do POP”, como Mandy Moore, Beyoncé (que viria a se popularizar mesmo nos anos 2000), Jessica Simpson, Christina Aguilera e com destaque, Britney Spears que produziu “hits” no final da década e início do próximo milênio, como Baby One More Time, Oops! I Did It Again e Toxic. Fenômenos do Pop latino também surgiram, algo que quebrou barreiras do preconceito musical. Ricky Martin, Jennifer Lopez, Shakira e Enrique Iglesias são alguns que iniciaram uma grande carreira que viria pela frente.


Foi em 2000 que a globalização da música tomou proporções gigantescas. Com o advento da internet, e a troca dos CDs pelo mp3, ouvir e conhecer músicas novas, nacional e internacionalmente, se tornou mais fácil. A chamada Dance Music explodiu nas baladas. Coletâneas de músicas desse formato, chamadas Summer Eletrohits, foram feitas pela Som Livre e continuam sendo feitas até os dias de hoje. Don't Stop the Music da Rihana, When Love Takes Over de David Guetta, Stereo Love de Edward Maya e Poker Face da Lady Gaga foram sucessos do estilo.


Atualmente, Maroon 5, Ariana Grande, Ed Sheeran, Dua Lipa, Taylor Swift, Demi Lovato e a maioria de quem fazia sucesso em 1990 e no início de 2000 são os artistas que lideram no ramo da música POP. Os Dj's, que já eram populares no início do milênio, ganharam um lugar de maior notoriedade. No Brasil, Anitta, Pabllo Vittar, Jão, Melim, UM44K, são alguns exemplos de artistas do gênero que estão se saindo bem nas vendas.


O Rei e a Rainha do POP


Michael Jackson e Madonna são considerados a realeza do POP, por modificarem os estilos de música da época, por inspirarem vestuários e modos de vida, por inovarem nos clipes e por servirem de exemplo para tantos artistas que vieram depois. Começaram suas carreiras ainda jovens e animaram as festas dos anos 1980, mantendo o sucesso até os dias de hoje.


Michael realmente começou bem cedo, aos 6 anos. Seu pai era apaixonado pela música e viu que alguns de seus oito filhos pareciam ter talento para tal. O pai então juntou os Jacksons Brothers que depois passou a ser os Jacksons 5 com a presença de Michael como vocalista principal. A banda fez muito sucesso, conseguiu um contrato com a Motown Records e o futuro rei ia se destacando cada vez mais.


“Off the Wall” foi seu primeiro álbum solo de sucesso, com músicas como Don’t stop till you get enought e Rock with you. A partir daí começaram as polêmicas sobre suas mudanças de aparência, com dietas e plásticas no nariz ( que segundo Michael foram feitas para ajudar na sua respiração). Logo veio o álbum “Thriller” que se sobressaiu não só por suas músicas Beat it, Billie Jean e Thriller, mas pelos videoclipes que tiveram enormes investimentos em suas produções. Esse foi premiado como álbum do ano, algo muito almejado por Michael.


Mesmo com o orgulho que carregava por ter conseguido fazer com que a MTV exibisse o clipe de Billie Jean, sendo esse o primeiro de um artista negro a ser exibido pela emissora na história, Michael ainda sofria com as mentiras que contavam sobre a mudança de tom de pele que passava. Diziam que ele não gostava de ser negro, mas, na verdade, o que estava acontecendo era uma mudança natural no tom da pele causada por uma doença chamada vitiligo.


Sua vontade de ajudar os outros ficava estampada nas doações que fazia e no projeto “We Are the World”, que reuniu vários astros da época para fazer uma música que direcionaria todo o lucro feito com ela para famílias carentes na África.


Depois do álbum “Bad”, que tinha músicas como bad, smooth criminal e leave me alone, veio “Dangerous” com a música Black or White. Essa foi um desabafo sobre como já estava cansado de pessoas o criticando e teorizando sua mudança de tom de pele. Além disso, a canção trata do racismo, dizendo que a cor não importa.


Mesmo com todas as polêmicas e falsas acusações de abuso e pedofilia, Michael não deixou de ser considerado o rei do POP, por toda sua representatividade, todas suas influências e todos os prêmios que conquistou. Morreu em 2009 devido a uma overdose de medicamentos. Se ainda estivesse vivo, em 2018 ele faria 60 anos.


Michael Jackson e Madonna no academy awards 1991 | Fonte: www.billboard.com/articles/events/oscars/8230897/madonna-michael-jackson-date-oscars-1991-photo

E quem realmente completou 60 anos recentemente foi Madonna, a considerada rainha do POP, nascida no mesmo ano que Michael (1958). Apesar de terem mais uma coisa em comum, coincidentemente Madonna tem sete irmãos, o início de carreira de ambos teve suas diferenças.


Madonna Louise Ciccone teve uma infância menos movimentada, não iniciou sua carreira aos 6 anos, mas já começou a mostrar que tinha talento desde essa época. A vontade de dançar era algo presente em sua vida e só cresceu com o passar dos anos, chegando ao ponto de interferir em sua decisão de seguir com a faculdade, que ela acabou abandonando para continuar seu sonho de dançar.


Foi uma oportunidade de estudar dança em Nova York que a fez deixar a Universidade de Michigan. Em Nova York, Madonna chegou a trabalhar como garçonete e modelo. Foi convidada para trabalhar como backing vocal de Patrick Hernandez em sua apresentação nos Estados Unidos.


Após ter feito parte dos grupos musicais Breackfast Club e Emmy, Madonna lançou seu primeiro single, Everybody em 1983. O videoclipe é cheio de presença e estilo. Inicia-se ali, uma construção de carisma e personalidade que estarão presentes em todas as obras da cantora. Seu primeiro álbum, “Madonna”, foi um sucesso desde o lançamento, ficando em oitavo lugar no Billboard 200.


E não demorou muito para ela alcançar o reconhecimento mundial, que veio após o lançamento de seu segundo álbum de estúdio, “Like a Virgin”, em 1984. O disco liderou as paradas em vários países e esse se tornou seu primeiro álbum número um na Billboard 200. A faixa-título, Like a Virgin, conquistou o topo da Billboard Hot 100 por seis semanas consecutivas.


Com o novo álbum, vieram as polêmicas. Reclamavam dos clipes sensualizados, que incitavam coisas como o sexo antes do casamento. E então, foi a hora de Madonna mostrar que veio ao mundo para quebrar tabus e lutar pelas causas femininas, quando se apresentou no MTV Video Music Awards cantando Like a Virgin.


Ela apareceu no palco em cima de um bolo de casamento gigante, vestida de noiva, desconstruindo a imagem pura de uma noiva, com gemidos e suspiros, terminando sua apresentação rolando pelo chão, de pernas a mostra e descabelada.


A partir daí, a futura rainha do POP passou a fazer vários trabalhos cinematográficos mas sua música esteve sempre presente nas trilhas dos filmes em que trabalhava. Em uma entrevista, Madonna diz que todo seu sucesso veio dela mesma e não estava atrelado a nenhum homem e isso era um de seus maiores orgulhos. Um discurso desses tem grande importância para a luta de causas feministas.


Mais polêmicas rondaram a carreira de Madonna em 1989 e 1990. Sua música Like a Prayer possuía um clipe que apresentava cruzes em chamas e caracterizações de símbolos católicos, o que a levou a ser proibida pelo Vaticano. Justify my Love (1990) mostrava cenas de sadomasoquismo, trazendo mais polêmica.


Uma de suas maiores atuações no cinema foi no musical “Evita” (1996). Para o filme, a cantora aperfeiçoa seus talentos, já que a tarefa não era fácil representar Eva Perón, primeira-dama da Argentina e influente mulher, muito querida pelos argentinos.

Grande dançarina, atriz, cantora, filantropa, revolucionária. Madonna é considerada a rainha do POP. Filippi Araujo é fã da cantora e fala sobre sua importância, “ela quebrou uma série de padrões da sociedade, como falar de tabus, desconstruiu a imagem da ‘mulher ideal’ e sua música de tornou referência”. Juntos, Ela e Michael Jackson, revolucionaram não só a música mas a representatividade dentro dela. Um, o racismo, outro, a liberdade de expressão e a liberdade feminina. Por isso, Michael e Madonna são os reis do POP.


O K-Pop


A Coréia do Sul era conhecida em grande parte do ocidente como um país agrário e conflituoso, mas ganhou outra cara a partir de 1990 por causa da música. O K-Pop (que seria uma abreviação de “Korean POP”, basicamente “pop coreano”) surgiu como um gênero que abusava de coreografias e de melodias dançantes no estilo das boybands e girlbands. Os grupos contavam com muitos integrantes que dançavam, cantavam e usavam roupas e penteados que atraiam a atenção. Logo o gênero se tornou basicamente a maior fonte de renda do país e se popularizou mundo a fora. Segundo Caroline Dutra, de 19 anos, que é fã e bem entendida no assunto, “o K-Pop é mais do que um estilo musical, é uma forma do governo se promover, o país atrair a atenção do mundo para a grande economia que eles são, que cresceu muito com essa música que trouxeram”.


Junto com o gênero, popularizou-se uma categoria chamada “idol” (ou “ídolo” no português), que seria uma forma diferente, tanto do público enxergar o artista, quanto das empresas trabalharem em cima da forma como esse artista seria representado. Sempre existiu essa idolatria de um fã por um ídolo, inclusive no Pop ocidental, mas o conceito de “idol” trabalha a idolatria com uma visão de mercado. Ou seja, o artista é ensinado a se comportar de uma forma que vá atrair a atenção do fã. Sua aparência, seu estilo, as roupas que usa, tudo isso é muito importante para conseguir conquistar um grupo de fãs que vai se dedicar ao máximo por ele.

Existe, então, toda uma preparação para que um novo artista ou grupo surja. As empresas realizam audições, que não se limitam a participantes coreanos, ou saem a procura de talentos. Quando alguém é selecionado, essa pessoa deve passar por um treinamento comportamental e também físico (cantar e dançar). Os artistas, que nesse período ainda não são “idols” e sim “trainees”, aprendem (e não escolhem) o estilo que a banda vai adotar, algo definido previamente pelos contratantes. Esse treinamento pode levar meses ou anos para ser finalizado e é normalmente muito duro, forçando dietas e cargas horárias cansativas.


Em uma “live” da TWICE (grupo coreano conhecido mundialmente, formado apenas por mulheres) algumas “idols” que compõe o grupo conversam sobre seu tempo como “trainees”. Frases como “tive que emagrecer sete quilos em uma semana, não comia nada, achei que ia morrer” e “se eu tiver um filho, não vou deixar ele ser um ‘idol’” são ditas de forma natural e sincera. Ainda nesse vídeo, nota-se que um gerente interrompe o assunto das garotas que começam a falar sobre como a empresa delas ajudou em seus crescimentos.


A liberdade dos “idols” acaba sendo limitada, tanto pelos fãs, quantos pelas empresas que se moldam nas opiniões dos fãs para tomar decisões. A maioria não pode ter relacionamentos, sair sem alguém da equipe, ou até mesmo mudar o corte de cabelo por escolha própria. Alguns tentam mudar essa realidade e por vezes conseguem. Alguns grupos conquistam a liberdade de compor suas próprias músicas e criar suas coreografias, até se separar de sua empresa inicial para procurar outras ofertas que atendam a seus pedidos. Muitos “idols” se tornam produtores musicais, mestres de cerimônia em programas de TV ou mesmo criam suas empresas depois de um tempo no ramo.


Muitos criticam o K-Pop justamente por essa comercialização da arte, alegam que as músicas não passam de produtos feitos para vender. Porém, alguns grupos já trouxeram, assim como no Pop ocidental, debates importantes. É o caso de Ah Yeah do EXID (outro grupo feminino) que aborda temas como censura e abuso dentro da realidade em que esses artistas vivem.


Independente de tudo, o K-Pop é um sucesso não só na Coréia do Sul como no resto do oriente e no ocidente. Vários grupos fazem turnês pelo mundo todo, inclusive no Brasil, espalhando a cultura de seu país. O gênero só cresce e a cada ano mais e mais artistas iniciam suas carreiras. Se tratando do público não-coreano, passou a ser comum generalizar toda produção coreana como K-Pop, sendo que cada música desse estilo normalmente já é composta por diferentes gêneros musicais.


No ocidente, o Pop coreano já era bem conhecido a partir dos anos 2000 com o grupo Wonder Girls, por exemplo, que entrou na Billboard Hot 100 (um top 100 norte-americano) ficando em 76º lugar com a música Nobody. Mas o primeiro “hit”, que bateu todos os recordes da indústria e globalizou o estilo de vez, foi Gangnam Style do artista PSY, lançado no ano de 2012.


Com uma melodia dançante, uma coreografia fácil de aprender e ao mesmo tempo inovadora e várias cenas bizarras e engraçadas, o clipe de Gangnam Style foi o primeiro a atingir o total de um bilhão de visualizações na plataforma Youtube. PSY chegou a subir no palco junto com Madonna, mostrando o verdadeiro potencial que as músicas e clipes de grande investimento da Coréia tinham a oferecer. A partir daí, o ocidente abriu de fato seus olhos para o K-Pop e suas promessas. Novos grupos foram surgindo como TWICE, BLACKPINK, STRAYKIDS, BTS, SEVENTEEN, GOT7, REDVELVET, entre vários outros que já são conhecidos mundialmente.


Grupo coreano TWICE | Divulgação

Ultimamente, artistas ocidentais têm feito parcerias com os grupos da Coréia. Nicki Minaj faz participação na música Idol do BTS; BLACKPINK e Dua Lipa cantam juntas Kiss and make up ; O grupo SUPERJUNIOR convida artistas do mundo da música latina para várias colaborações; Charlie Puth canta ao lado de Jungkook (BTS) na premiação coreana MGA.


Ainda há muito preconceito com o gênero no ocidente. Para Caroline, “Grande parte desse ‘ódio’ também é ignorância, é crer que a cultura americana e europeia são melhores do que a asiática. Esse tipo de conduta já vem da própria forma histórica de como se davam os contatos entre os dois mundos, e os preconceitos ainda persistem. Há quem não goste, mas também tem quem despreza apenas por desprezar, ainda mais agora que o K-Pop tem ganhado força no ocidente. Sempre haverá algum tipo de resistência, nesse ou em qualquer outro gênero musical, mas isso não deve diminuir a voz de cada cultura”.


É fato que, o K-Pop uniu pessoas que dividem desse mesmo gosto, ajudou a espalhar a cultura oriental e, de acordo com Andréia Viana de 16 anos, “por causa dele, me tornei uma pessoa mais alegre, e uma pessoa mais mente aberta pra outros gêneros”.


POP e a Representatividade


Existe algo que aproxima as pessoas, que as conquista, mais do que uma melodia, uma batida cheia de energia, existe uma representação, um herói, uma heroína, que consegue mostrar que todo mundo igual e que o que é considerado errado, não necessariamente é errado. A cultura negra, LGBT, asiática, a mulher, todos são bem representados pela música, por alguém que, de fato, tem poder para representá-los.


Como já mostrado antes, Madonna foi alguém que mostrou a força da mulher, que lutou por sua independência, que destruiu sua imagem. Não apenas ela, hoje mulheres como Beyoncé, Ariana Grande, Taylor Swift, e várias outras, dão poder à mulher em suas canções. Beyoncé ainda representa a mulher negra, uma parte ainda mais desrespeitada da sociedade.


Born this Way da cantora Lady Gaga deixa claro a mensagem que quer passar, “Não importa se você é gay, hétero, bi, lésbica ou se é transexual. Eu estou no caminho certo, baby eu nasci para sobreviver”. Nos dias de hoje, influenciados por cantoras como Lady Gaga, mais músicos LGBT têm se sentido livres para começar suas próprias carreiras no ramo.


Assim como Michael Jackson, outros artistas negros foram surgindo, como Bruno Mars, Khalid, The Weekend e as já citadas, Rihana e Byoncé, são influencias negras em todo o mundo, ajudam a acabar com o preconceito e inspirar qualquer pessoa a seguir no ramo da música.

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