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[Opinião] Calendário: o curta-metragem de Anavitória que ressignifica a ideia de clipe

  • Foto do escritor: Túlio Daniel
    Túlio Daniel
  • 28 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 28 de nov. de 2020

Filme foi dirigido pelas Irmãs Fridman e lançado nesta semana


Na última segunda (25), o duo Anavitória lançou em seu canal do YouTube o videoclipe de Calendário. A música faz parte do álbum O Tempo é Agora e foi lançada em 2018, premiando as cantoras com o Grammy Latino de Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa no ano de 2019. Intitulado como filme, o curta é dirigido pelas Irmãs Fridman, e contendo pouco mais de cinco minutos de duração, levou cerca de dois anos para ser produzido.


Clipe é cheio de metáforas e contém vários efeitos especiais | Foto: Reprodução/Instagram

Os videoclipes são muito comuns na industria musical, e também não são nenhuma novidade, já que surgiram por volta de 1920. Eles servem para promover a canção do artista, e são eles quem dão "cara" para as músicas lançadas. Buscando sempre inovar no mercado, os artistas encontram diferentes maneiras de fazerem seus clipes, de forma que combinem mais com o estilo e com a própria música destinada, sejam eles apenas gravando os artistas cantando no estúdio, fazendo performances, contando uma história, ou usando da forma ilustrada e lírica para compor os vídeos. E com Anavitória não seria diferente.


A dupla, conhecida pelo seu jeito cult, trouxe uma forma ressignificada de vídeo e que tem atraído olhares. Em sua própria concepção, os videoclipes são categorizados como curta-metragens, ou seja, pequenos filmes. E o uso até da própria palavra filme, ou curta-metragem, já faz com que o público seja atraído e assista o clipe de uma forma diferente. Em Calendário, Ana e Vitória encontram-se em uma floresta a noite, porém separadas, como se estivessem em universos paralelos. Amedrontadas por uma criatura, que pode vir a simbolizar a mãe natureza, as irmãs acabam sendo levadas a terem um encontro e permanecerem juntas no "coração" da floresta. Isso tudo acontece com a música tocando ao fundo e sem dar explicações do que está acontecendo para o público.


Essa tática é muito usada por filmes e séries, pois faz o próprio público dar um significado para o que assistiu, sem que aquilo esteja certo ou errado. Se o clipe é um "Stranger Things poético", se traz referência ao filme Mama, de Andy Muschietti, ou ao casulo de Under the Dome de Stephen King, vai da interpretação e conceito de cada um, mas que se trata de um trabalho bonito e bem feito, não resta dúvidas.


E claro, vale destacar como o filme é creditado. A dupla trouxe na descrição do vídeo a ficha técnica completa, que vai desde o operador de câmera e criador dos efeitos especiais, até a costureira e responsáveis pelos banheiros químicos usados nas gravações, algo que não é comum, mas que deveria ser mais utilizado para dar valor aos profissionais.



As opiniões expressas pelos autores pertencem a eles e não refletem necessariamente a opinião do 4 Estações

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