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BLACK IS KING, uma obra de arte moderna feita por Beyoncé

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    4Estações
  • 9 de ago. de 2020
  • 3 min de leitura

O mais novo filme musical e álbum visual de Beyoncé, completa uma semana de lançamento e colhe os frutos de um trabalho bem feito


por Josias Ribeiro


Lançado a uma semana, Black is King vem se tornando um dos trabalhos mais bem avaliados e aclamados do ano. O filme dirigido e produzido por Beyoncé homenageia e se torna um presente da artista para a África.


Capa de divulgação do filme | Foto: Reprodução/ Twitter

O filme vem como complemento ao álbum lançado pela artista em 2019, The Lion King: The Gift, que acompanhou o remake do filme O Rei Leão também lançado em 2019. Em documentário lançado pela artista mostrando os bastidores da criação do álbum, ela mostra a fundo a importância do disco e do filme em sua vida. Nele, a cantora descreve o trabalho como “uma carta de amor a África”.


O lançamento traz a amplitude e beleza da ascendência negra, como explica Beyoncé. “Ele apresenta elementos da história negra e da tradição africana, com um toque moderno e uma mensagem universal, é o que realmente significa encontrar sua auto identidade e construir um legado”, conclui a artista no documentário.


Beyoncé em um dos takes do clipe de Find Your Way Back | Foto: Reprodução/ Twitter

De participações a figurino, tudo no filme teve curadoria da artista para decidir o que entraria ou não. Segundo ela mesma afirma no documentário, foi preciso muita pesquisa para que este trabalho fosse realizado.


Em sua crítica pela revista Variety, Matt Donnelly escreve que “Beyoncé está empurrando os limites do que muitos esperavam da máquina da Disney[…], sendo essa a declaração de marca mais ousada da Disney”. Alguns veículos como o G1, trouxeram em suas manchetes títulos como: “Em Black is King, Beyoncé recria Rei Leão e faz filme melhor que o de 2019”.


Como tudo que a artista faz gera burburinhos e discussões por todo o mundo, com Black is King não poderia ser diferente. Nos sites agregadores de críticas, Rotten Tomatoes e Metacritic, o filme vem sendo aclamado com ótimas notas: 98 baseando-se em 46 críticas, e 84 frente a 17 críticas, respectivamente. É importante ressaltar que para um filme as notas são ótimas. A nota do público universal em ambos os sites está acima de 9, provando que este trabalho é uma obra de arte moderna que felizmente conseguiu atingir diferentes públicos levando uma mensagem tão importante.


Para a Vogue, o look de “estampa de lua” que Beyoncé usou em Already já é o mais popular de 2020 | Foto: Reprodução/Twitter

No Brasil não foi diferente, em meio a tantas críticas, uma se sobressai devido ao tom ofensivo e injusto. A historiadora Lilia Schwarcz acusou a artista de “glamourizar a negritude”, além de a todo momento tentar determinar como ela deveria falar sobre o racismo em seu trabalho. É importante deixar claro que o trabalho da artista não está imune a críticas. Como disse a jornalista Alice Ramos em sua crítica para a UOL, “não são apenas pessoas negras que devem criticar ou analisar o trabalho de Beyoncé. Não acredito que seja necessário um “lugar de fala” para isso. Mas quando uma mulher branca diz como uma mulher negra deve lutar contra o racismo, isso nada mais é do que racismo”.


Procedendo álbuns marcantes e aclamados como BEYONCÉ e Lemonade, Black Is King reafirma o poder e importância de Beyoncé para a cultura mundial nos tempos atuais. Em uma era em que singles são lançados cada vez mais rápido para se manterem firmes em paradas musicais e álbuns não tem a mesma importância de antes, a artista vai contra essa onda entregando trabalhos que cada vez mais se tornam imortalizados, deixando ainda mais firme seu legado como uma das maiores artistas dos últimos tempos.



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